quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Pescaria no Pantanal

quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Retirado do BLOG de Cesar Minotti e Fabiano: http://www.cesarmenottiefabiano.com.br/blog/



Há duas semanas, tocamos em Corumbá, uma bela cidade pantaneira do Mato Grosso do Sul. E como teríamos alguns dias de folga até o próximo show, eu, um pouco estressado, cansado pelos últimos três meses muito puxados, pensei na possibilidade de fazer uma pescaria.

Eu estava na cara do gol: dentro do pantanal. Fabiano já havia pescado aqui ano passado junto com Zezé di Camargo e outros amigos, e ele tinha me falado que era tudo maravilhoso.

Trata-se de uma chalana que sobe o rio e fica uma semana rodando com os pescadores. Fiquei louco pra ir. Então o Geraldinho, dono do “Albatroz”, nos informou que o barco havia subido o rio há 4 dias e estava com um grupo de pescadores gaúchos que retornariam a Corumbá na quinta feira. No dia seguinte ao nosso show, que foi na segunda feira, o barco estaria próximo a uma pequena pista de pouso no meio da mata. Se eu quisesse ir encontrar com o grupo, tinha um quarto disponível pra mim.

Ah, como eu sonhava com essa pescaria! Não pensei duas vezes. O Fabiano precisava ir pra BH, não poderia me acompanhar, mas fez a maior questão que eu ficasse, pois ele já sabia o que eu iria encontrar. Chamei o Fábio que hesitou um pouco, mas não quis me deixar sozinho e acabou ficando. Agora pergunta se ele se arrependeu?
Ficamos Fábio, Romualdo e eu. No dia seguinte ao show, acordamos cedo e fomos para a Bolívia comprar algumas coisinhas pra pescaria. Geraldinho e Sami, nossos amigos de Corumbá, nos deram toda assistência.


Enfim fretamos um cessna 205 com um piloto que nos foi bem recomendado para voar nessas matas e fomos embora com a cara e a coragem. Só pra vocês terem uma ideia, voamos cerca de uma hora sobre o Pantanal sem passar por cima de nenhuma casa ou propriedade. Encontrar uma pista no meio da mata não é pra qualquer um.

Quando desembarcamos, uma canoa já estava nos esperando para levar até o barco. E pensem num barco! Nossa cabine tinha ar condicionado, frigobar, banheiro e TV de LCD, chique demais!


Almoçamos e partimos pra pescaria com um piloteiro muito experiente da região. Isso se passou por volta de 17 horas. O Fábio pegou uma piranha, eu uma arraia (a foto não ficou boa porque não tive coragem de por a mão nesse bicho!) e o Romualdo um barbado.


Escureceu, subimos o rio pra encontrar a chalana em que estávamos hospedados. Em um lugar povoado de onças, jacarés, sucuris, os responsáveis pela viagem não acham prudente pescar à noite. Embora fosse meu horário favorito, respeitamos. Lembrando que a chalana não para, ela continuou descendo o rio rumo à Corumbá onde findaríamos a viagem.
Ao voltarmos pra chalana, conhecemos um grupo de gaúchos, por sinal todos muito simpáticos, e fomos descansar para no outro dia cairmos nas águas cedo atrás do troféu: um pintado.
No dia que se seguiu não fomos muito felizes, acordamos cedo, mas devido à uma ventania muito forte planejamos deixar a pescaria pra mais tarde. No fim, o vento insistiu o dia todo, nos divertimos muito, mas pescamos pouco.
Valeu a pena. O pantanal é lindo! Analisando isso fico imaginando como alguém pode pensar que esse planeta nasceu de um acidente cósmico. Olhando pra essa natureza exuberante, tenho a convicção de que Deus fez tudo isso com as próprias mãos, como um artista que faz uma bela obra.


Bom gente, é isso. Queria compartilhar com vocês esses momentos especiais de refrigério que pude ter nesses dias.


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